25 setembro, 2012

Manual de Drogas Citostáticas: Guia para Diluição, Doses, Estabilidade, Infusão e Reconstituição

O livro MANUAL DE DROGAS CITOSTÁTICAS: Guia para Diluição, Doses, Estabilidade, Infusão e Reconstituição é um livro que desejamos que funcione como um livro prático, de leitura fácil, simples e que seja objetivo para acompanhar a equipe multiprofissional dos serviços de terapia antineoplásica. 
 
As monografias estão dispostas em ordem alfabética, na qual ele é apresentado em um formato padrão, sequencial e informativo para todos os medicamentos: denominação do fármaco, pH, siglas usuais, nomes comerciais, sinonímia e outras denominações, forma farmacêutica, categoria terapêutica, posologia, regimes especiais de posologia, alertas de administração, precauções, protocolo para extravasamento, contaminação acidental, estabilidades da solução reconstituída no frasco de vidro, concentração após reconstituição no frasco de vidro, vias e formas de administração, diluente, volume final e tempo de infusão, compatibilidade na administração em Y, incompatibilidade na administração em Y, estabilidade em seringa, estabilidade em bolsa de PVC, estabilidade em bolsa de poliolefina.O perfil de cada medicamento segue um esquema consistente e lógico, onde informamos a referência bibliográfica específica do estudo, incluindo informações sobre alguns parâmetros de estabilidade, como pH, critérios de armazenamento e estocagem de cada preparação realizada, temperatura de armazenagem, sinonímias do fármaco, referências bibliográficas por medicamento.

Este livro apresenta 259 páginas, com 101 monografias de medicamentos citostáticos injetáveis de uso em oncologia, cuidados paliativos e em hematologia, com a respectiva estabilidade do produto reconstituído, assim como o preparo, compatibilidade, reconstituição e estabilidade dos medicamentos injetáveis:


ÁCIDO ZOLEDRÔNICO - ACLARRUBICINA - ACTINOMICINA D - ALEMTUZUMABE - ALFAINTERFERONA 2A - ALFAINTERFERONA 2B - AMIFOSTINA - AMSACRINA - ASPARAGINASE - AZACITIDINA - BCG - BENDAMUSTINA - BEVACIZUMABE - BLEOMICINA - BORTEZOMIBE - BRENTUXIMABE VEDOTIN - BUSSULFANO - CABAZITAXEL - CARBOPLATINO - CARMUSTINA - CETUXIMABE - CICLOFOSFAMIDA - CISPLATINO - CITARABINA - CITARABINA LIPOSSOMAL - CLADRIBINA - CLODRONATO - CLOFARABINA -  DACARBAZINA - DAUNORRUBICINA - DAUNORRUBICINA LIPOSSOMAL - DECITABINA - DEXRAZOXANO - DOCETAXEL - DOXORRUBICINA - DOXORRUBICINA LIPOSSOMAL - DOXORRUBICINA LIPOSSOMAL PEGUILADO - EDRECOLOMABE - EPIRRUBICINA - ESTRAMUSTINA - ESTREPTOZOCINA - ETOPOSIDO - FILGRASTIMA - FLOXURIDINA - FLUDARABINA - FLUORURACILA - FOLINATO DE CÁLCIO - FOLINATO DISSÓDICO - FOTEMUSTINA - GEMCITABINA - IDARRUBICINA - IFOSFAMIDA - IMUNOGLOBULINA ANTITIMÓCITO - INTERLEUCINA - IPILIMUMABE - IRINOTECANO - IXABEPILONA - LENOGRASTIMA - MECLORETAMINA - MELFALANO - MESNA - METOTREXATO - MITOMICINA - MITOXANTRONA - MITRAMICINA - MOLGRASTIMA - NELARABINA - NIMUSTINA - OCTREOTIDA - OFATUMUMABE - OXALIPLATINO - PACLITAXEL - PAMIDRONATO - PANITUMUMABE - PEGASPARGASE - PEGFILGRASTIMA - PEMETREXEDE - PENTOSTATINA - PIRARRUBICINA - PRALATREXATO - RALTITREXEDE - RASBURICASA - RITUXIMABE - ROMIDEPSINA - SARGRAMOSTIMA - TEMOZOLOMIDA - TEMSIROLIMO - TENIPOSIDO - TIOTEPA - TOPOTECANO - TOSITUMOMABE - TRABECTEDINA - TRASTUZUMABE - TREOSSULFANO - TRIÓXIDO DE ARSÊNICO - VALRRUBICINA - VIMBLASTINA - VINCRISTINA - VINDESINA - VINFLUNINA - VINORELBINA.


Protocolo para extravasamento: como realizar o tratamento após o extravasamento. Contaminação acidental: como realizar a limpeza da área de trabalho após a contaminação acidental na enfermaria ou na bancada. Compatibilidade na administração em Y: existindo este tipo de interação descrita na literatura médica, os medicamentos foram incluídos. Os que não foram incluídos, necessariamente não devem ser considerados como incompatíveis. Compatibilidade em seringa: existindo este tipo de interação descrita na literatura científica, os medicamentos foram incluídos. Os que não foram incluídos, necessariamente não devem ser considerados como incompatíveis. Incompatibilidade na administração em Y: existindo este tipo de interação encontrada na literatura internacional, os medicamentos foram incluídos. Os que não foram incluídos, necessariamente não devem ser considerados como incompatíveis. Incompatibilidade em seringa: existindo este tipo de interação encontrada na literatura científica, os medicamentos foram incluídos. Os que não foram incluídos, necessariamente não devem ser considerados como incompatíveis. Estabilidade das soluções diluídas: as pesquisadas com estabilidade comprovada em seringas, bolsas de PVC, bolsas de EVA, bolsas de poliolefina, etc. na temperatura ambiente ou sob refrigeração em bolsa plástica de PVC para infusão via endovenosa.

05 setembro, 2012

Vias e formas de administração da injeção IV de sacarato de hidróxido férrico



Nomes: Noripurum®, Sucrofer®; complexo de sacarato de hidróxido férrico.



Forma farmacêutica: solução injetável. Cada ampola de 5 mL para uso endovenoso contém 100 mg de ferro III na forma de complexo de sacarato de hidróxido férrico. Excipiente: hidróxido de sódio e água para injeção. O produto endovenoso nunca deverá ser aplicado no músculo. Pode ocorrer hipotensão se a injeção for administrada rapidamente. Deve-se evitar o extravasamento paravenoso, que pode causar dor, inflamação, necrose do tecido, abscesso estéril e manchas na pele. Estocar na temperatura ambiente, não congelar e proteger da luz.



Vias e formas de administração: IM; IV: injeção IV direta; infusão IV intermitente.

Diluente, volume final e tempo de infusão: soro fisiológico 0,9%. Infusão IV intermitente: dose de 20 mg de ferro: diluir em 20 mL de solução compatível para infusão. Dose de 100 mg de ferro diluída em 100 mL de solução compatível para infusão e correr em 15 min. Dose de 200 mg correr em 30 min. Dose de 500 mg de ferro: diluir em 500 mL de solução compatível para infusão e correr em 3,5 h. Injeção IV direta: pode ser administrado não diluído, por injeção endovenosa lenta a uma velocidade máxima de 1 mL por minuto (uma ampola de 5 mL em 5 min), não excedendo a dose de 10 mL (200 mg de ferro) por injeção.

Referência: Souza GB. Manual de Drogas Injetáveis, 2ª edição. Editora Medfarma. São Paulo: 2012