14 dezembro, 2013

Epinefrina: estabilidade em seringa.



Sinonímia (s):  epinefrina, cloridrato de epinefrina, cloridrato de adrenalina

Forma Preparada:  solução injetável

A Partir de:  solução injetável

Nome Comercial:  Epinefrina® (Cristália)

Concentração:  7 mg/mL

Estabilidade: 56 dias em seringa plástica descartável estéril de polipropileno

Modo de Preparo: Calcular a quantidade requerida de cada componente da formulação para o total de material a ser preparado. Este produto deve ser preparado em sala limpa, por um profissional qualificado em manipulação asséptica. Sala limpa: área com controle ambiental definido em termos de contaminação por partículas e microbiana, projetada e utilizada de forma a reduzir a introdução, a geração e a retenção de contaminantes em seu interior. Trabalhar em capela de fluxo laminar utilizando técnicas assépticas. Utilizar seringas e agulhas diferentes para cada componente. Na capela de fluxo laminar, preparar assepticamente os componentes da manipulação. Diluída em água destilada para injetáveis.

Estocagem:  TEMPERATURA AMBIENTE

Etiqueta:  Para Uso Injetável e Proteger da Luz

Referência da Estabilidade:

1. Trissel LA. Trissel’s Stability of Compounded Formulations, 2nd ed. Washington, DC: American Pharmaceutical Association; 2000

18 novembro, 2013

Manual de Drogas Injetáveis, 3ª edição


02 novembro, 2013

Mesalazina = mesalamina = ácido 5-aminossalicílico (5-ASA)

***
Mesalazina, também conhecido como mesalamina (USAN) ou o ácido 5-aminossalicílico (5-ASA) é um antinflamatório  usadas para tratar as doenças inflamatória do intestino, tais como  colite ulcerativa e a doença de Crohn. Mesalazina é a fração ativa da SULFASSALAZINA, que é metabolizada a sulfapiridina e MESALAZINA.


28 outubro, 2013

Amiodarona: infusão contínua Infusão IV. Diluição: 1 mL (=50 mg/mL) + 49 mL de soro glicosado 5% (=1 mg/mL).

Peso paciente
19-23 kg
24-29 kg
30-36 kg
37-43 kg
44-50 kg
51-60 kg
61-74 kg
Dose mcg/kg/min
(mL/h)
(mL/h)
(mL/h)
(mL/h)
(mL/h)
(mL/h)
(mL/h)
5
6,3
8
9,9
12
14,1
16,6
20,3
6
7,6
9,5
11,9
14,4
16,9
20
24,3
7
8,8
11,1
13,9
16,8
19,7
23,3
28
8
10,1
12,7
15,8
19,2
22,6
27
32
9
11,3
14,3
17,8
21,6
25
30
36
10
12,6
15,9
19,8
24
28
33
41
11
13,9
17,5
21,8
26
31
37
45
12
15,1
19,1
23,8
29
34
40
49
13
16,4
20,7
26
31
37
43
53
14
17,6
22,3
28
34
39
47
57
15
18,9
23,9
30
36
42
50
61



 
 
   Referência:
 Souza GB. Manual de Drogas Injetáveis, 3ª edição. Editora Medfarma. São Paulo. 2013  

06 outubro, 2013

RITALINA



04 outubro, 2013

SACARATO DE HIDRÓXIDO FÉRRICO: infusão IV



Noripurum®, Sucrofer®; complexo de sacarato de hidróxido férrico.

Forma farmacêutica: solução injetável. Cada ampola de 5 mL para uso endovenoso contém 100 mg de ferro III na forma de complexo de sacarato de hidróxido férrico. Excipiente: hidróxido de sódio e água para injeção. Estocar em temperatura ambiente, não congelar e proteger da luz.
 
Conduta na superdose: existem casos fatais por intoxicação com ferro parenteral. Superdose pode causar uma sobrecarga aguda de ferro que pode se manifestar como hemosiderose e, em especial, quando a anemia foi incorretamente diagnosticada como anemia ferropênica, devendo-se tratá-la da mesma maneira que a talassemia, isto é, com a administração IV de deferoxamina. Superdose pode ser tratada com medidas de suporte e, se requerido, um agente quelante de ferro. No caso de superdose, podem ocorrer sintomas tais como náusea, vômito, diarréia, gastralgia e letargia. Em casos graves, as seguintes situações podem ser esperadas: hiperglicemia, leucocitose, acidose metabólica, hipotensão, taquicardia, convulsão, cãibra e coma. Após 12 a 48 horas, existe a possibilidade da ocorrência de necrose tubular e de células hepáticas. O tratamento da superdose deve ser iniciado com a administração de deferoxamina se os seguintes sinais e/ ou sintomas ocorrerem dentro de 6 horas após a superdose: vômito, diarréia, glicemia > 150 mg/dL e leucocitose importante > 15 x 109/L; se o paciente não estiver em choque, devem ser administrados 1-2 g de deferoxamina (crianças: 20 mg/kg), por via IM, a cada 4-12 horas. Se o paciente estiver em choque, uma dose inicial de 1 g de deferoxamina deve ser administrada por infusão IV na velocidade máxima de infusão de 15 mg/kg de peso corporal, por hora. Em ambos os casos, a dose máxima de deferoxamina deve ser de 6 g a cada 24 horas em adultos e 180 mg/kg de peso corporal a cada 24 horas em crianças. No caso de ocorrência de insuficiência renal, será necessário hemodiálise, uma vez que o complexo deferoxamina-ferro (ferrioxamina) é eliminado pela diálise.

Reconstituição e diluição para uso em pediatria: cada ampola de 5 mL para uso endovenoso contém 100 mg de ferro III (complexo de sacarato de hidróxido férrico). Retirar 1 mL desta solução (=20 mg) e diluir para 10 mL. A concentração agora é de 2 mg/mL de ferro III.

Vias e formas de administração: IV: injeção IV direta; infusão IV intermitente.

Diluente, volume final e tempo de infusão: soro fisiológico. Infusão IV intermitente: dose de 20 mg de ferro: diluir em 20 mL de solução compatível para infusão. Dose de 100 mg de ferro diluída em 100 mL de solução compatível para infusão e infundir em 15 min. Dose de 200 mg infundir em 30 min. Dose de 500 mg de ferro: diluir em 500 mL de solução compatível para infusão e infundir em 3,5 h. Injeção IV direta: pode ser administrado não diluído, por injeção endovenosa lenta a uma velocidade máxima de 1 mL por minuto (uma ampola de 5 mL em 5 min), não excedendo a dose de 10 mL (=200 mg de ferro) por injeção. Injeção direta no dialisador: pode ser administrado diretamente na linha do dialisador, seguindo as mesmas recomendações para injeção endovenosa ou infusão endovenosa.

Referência bibliográfica:
Souza GB. Manual de Drogas Injetáveis, 3ª ed. Medfarma. São Paulo. 2013.