16 novembro, 2016

PROTOCOLO PARA A DISSOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS SÓLIDOS ORAIS EM DOSADOR ORAL AMBAR PARA USO EM SONDA NASOGÁSTRICA NO CTI DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO.


SUELLEM THOMÉ VARGAS POSSAS; AMANDA CASTRO DOMINGUES DA SILVA; NAYARA FERNANDES PAES; RACHEL NUNES ORNELLAS; ILDELYR DOS SANTOS TATAGIBA; KÁTIA MARIA FERREIRA DE ARAÚJO; CAMILE DE OLIVEIRA CAETANO; LUIZ FILGUEIRA DE MELO NETO; CAMILA VIEIRA SANTOS CORREIA; GILBERTO BARCELOS SOUZA

SERVIÇO DE FARMÁCIA. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO (HUAP). UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF).


Introdução: A enfermagem é a responsável pela administração dos medicamentos aos pacientes em todas as instituições de saúde e em muitas situações, a administração de um medicamento por sonda requer transformação em suas características físicas originais, o que pode ter implicações na efetividade e segurança do mesmo. Quando um medicamento criticamente necessário ao paciente estiver disponível apenas em forma farmacêutica sólida de uso oral, pode-se analisar a viabilidade de transformá-lo em forma líquida, com o auxílio de um veículo adequado. Metodologia: Pesquisa através da análise das prescrições do CTI do HUAP e avaliação realizada com base na padronização de medicamentos da farmácia e prescrições do CTI, localizada na cidade de Niterói, no período de 24 horas no plantão do dia 09 de agosto de 2016. Resultados: 50% dos pacientes internados no dia da pesquisa fizeram uso de medicamentos através de sondas; 1ª prescrição: 3 medicamentos (acetilcisteína, clonazepam, dimeticona); 2ª prescrição: 2 medicamentos (acetilcisteína, clonazepam); 3ª prescrição: 10 medicamentos (clonidina, bromoprida, dipirona, dimeticona, lactulona, clonazepam, gabapentina, amitriptilina, omeprazol, acetilcisteína);  4ª prescrição: 11 medicamentos (dipirona, metoclopramida, lactulona, dimeticona, clonazepam, amitriptilina, gabapentina, acetilcisteína, bromoprida, omeprazol, levotiroxina); 5ª prescrição: (captopril, metoclopramida, clonazepam, doxazosina, acetilcisteína, fluoxetina, omeprazol, dipirona). Conclusão: O uso de dosador oral garante maior precisão e praticidade para administração de medicamentos via oral, permite dosagem precisa, sem desperdício, facilidade na aspiração e na administração de medicação, bico de segurança que impede o uso de agulha hipodérmica, eliminando o risco de uso indevido, visando a segurança do paciente e para melhorar a segurança no uso, na manipulação e na administração de medicamentos existe a necessidade urgente da implantação para o uso de dosador oral na dissolução dos medicamentos líquidos orais ao invés do uso de cálice de alumínio ou seringa descartável de polipropileno. Palavras-chave: medicamentos; dosador oral; farmácia clínica.

Não houve auxílio ou bolsa de estudos para a realização do respectivo trabalho.

Anais do XII Congresso Mundial de Farmacêuticos de Língua Portuguesa - 08 a 10 de novembro de 2016 - Gramado RS.